Quando
se é mãe tudo fica incerto, a rotina desaparece (por vezes pensamos que se cria outra, mas que está sempre a mudar), vêm as lágrimas de alegria, de
tristeza, de noites mal dormidas, de orgulho, enfim… é um misto de sentimentos
loucos mas saudáveis que se juntam numa só pessoa.
Recentemente
li/vi umas frases que gostava de colocar aqui:
“Ser-se
pai/mãe é ser-se masoquista no que diz respeito a sofrer pelos seres que mais
nos dizem respeito, que alguma vez conhecermos”
“Pais/Mães
não se enganem, pois os filhos não são vossos”
“Uma
mulher quando tem um filho, tudo muda, ela muda, tudo se transforma inclusivé
ela, pois ela passa a ser Mãe! Eu quero isso para mim!”
Cada
uma destas frases pode ser comentada com várias opiniões, pode mesmo ser uma
espécie de título para uma boa composição.
Prefiro
deixar ao critério de cada uma ler e analisar ao seu gosto.
Apenas
escrevo o que eu sinto:
Sim,
ser-se mãe é doloroso por vezes, mas espectacular a maioria do tempo. Sou mãe
de dois e se pudesse tinha mais.
Os
filhos não são nossos, pois, não os vejos como propriedade/imóvel, são livres e
serão cada vez mais independentes com o passar do tempo.
Sim,
tudo muda, tudo se transforma, mas nada me faz arrepender de um dia ter sentido
o primeiro pontapé (dentro da minha barriga), o primeiro olhar, o primeiro
beijo, as primeiras palavras, o ouvir mamã ou mãe, aquele abraço que só eles o
sabem dar, aquele sorriso que nos desarma… enfim, sou mãe com um enorme
orgulho!
Sou
uma mulher diferente… mudei, mas sou uma pessoa mais realizada.
Texto
feito por
Borboleta
(MF)
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